Caio - Jornalismo

Thursday, September 14, 2006

O vaivém do voto da elite


Os jornais atualmente têm um grande interessante de fornecer para os leitores os resultados das intenções de voto não destacando o sobe-desce nas eleições. Por exemplo, na eleição à presidência da república isso é notório em por dois motivos. Primeiramente, as pesquisas por falta de contéudo, recorrem nas análises sobre o que passar na cabeça dos eleitores enquadrados nas categorias habituais (renda, grau de instrução e região de residência). E o segundo motivo, é que com isso, está mostrando dois contrastes super interessantes para observarmos: esquematicamente a população de classe mais baixa, está com o Lula e a mais alta está com o Alckmin. De acordo com o Datafolha até a semana passada entre os ricos ( renda familiar acima de 10 salários mínimos) tinha dez pontos percentuais a frente de Lula, 45% a 35%, agora só tem três, 38% a 35%. Entre os eleitores com diploma de faculdade houve um empate técnico, 36% a 34%. Segundo os especialistas em política, isso mostra que nessa eleição as camadas privilegiadas não estão fazendo a cabeça dos menos favorecidos como antigamente. Em uma outra pesquisa feita pelo Datafolha, Geraldo Alckmin após ter começado a ser mais agressivo nas suas campanhas , ele estaria vencendo entre os eleitorados que possuam o nível superior(43% a 29%). Mas ainda não é nada comfirmado. Estamos na época das eleições e tudo pode acontecer.
Esse conteúdo foi tirado no site observatorio.ultimosegundo.ig.com.br no blog "Em cima da Mídia" de Luiz Weis

Tuesday, September 12, 2006

Notícia tirada da página de esportes do Estadão

Árbitra diz que deu gol inexistente por falta de confiança

A árbitra Sílvia Regina de Oliveira, de 42 anos admitiu na manhã desta terça-feira que errou ao marcar um gol inexistente(foto) marcado pela Santacruzense contra o Atlético Sorocaba, em partida disputada no último domingo, pela Copa Federação Paulista de Futebol.
Em
entrevista à rádio Jovem Pan, ela negou que tenha anotado como gol a bola empurrada pelo gandula para dentro da meta. "Ele marcou o gol no momento do chute que correu pela rede do lado de fora", disse a árbitra. Ela afirma que viu a bola sair e estava pronta para marcar tiro de meta, quando viu o auxiliar correndo em direção ao meio-de-campo.
Ela complementou dizendo que deveria ter marcado o que realmente ela viu e não ter seguido a marcação do bandeirinha creditando o erro à falta
de autoconfiança, como conseqüência dos sete meses que ficou sem atuar por causa de uma fratura por estresse no pé. "Foi apenas a minha segunda partida, ainda estou sem reflexo e sem tanta confiança", disse a árbitra.
A FPF já disse que é muito difícil mudar o resultado da partida, apesar da clareza das imagens, e Sílvia, de 42 anos, declarou que ainda não conversou com dirigentes porque faria, nesta terça-feira, um teste físico para renovar sua presença no quadro da Fifa, onde está há sete anos.

Ela defendeu o uso de imagens para auxiliar o árbitro de futebol, citando o tênis e a possibilidade que os jogadores têm agora de "desafiar" a anotação de uma bola para fora. "A imagem deveria estar no futebol há muito tempo, favoreceria várias situações e tiraria a responsabilidade do árbitro em lances como esse."


Thursday, September 07, 2006

Aulas 5, 6 e 8(25/08/06) (01/09/06) (15/09/06)- Livros e mais livros

Olá amigos! Esse post está relacionado com as duas últimas aulas que tivemos sobre os livros que André recomendou para os alunos de Comunicação Social fazer a leitura.
O seminário foi de extrema importância para todos presentes porque mostrou mais a realidade pura do jornalismo brasileiro não escondendo os defeitos da profissão.
Claro que todos os livros listados não foram debatidos por razão de tempo, mas os poucos que foram como A saga dos cães perdidos de Ciro Marcondes Filho e A miséria do jornalismo brasileiro de Juremir Machado da Silva mostraram de maneira coerente os "podres" da profissão.
Os dois livros detestam aqueles programas de massa tipo Ratinho(aqui tem café no bulé), João Kléber(pára, pára, pára) e Luciana Gimenez(abafa o caso) da vida e criticam com veemência o jornalismo levado pelo lado da mediocridade e futilidade manchando claramente a imagem da classe.
Nessas duas leituras foram comentadas que o jornalista atualmente é regido pelo sistema capitalista e exerce a profissão de qualquer jeito não tendo o comprometimento com o público leitor e telespectador. Os livros ainda falam sobre o jovem jornalista e os veículos de comunicação, então amigos vale a pena conferir a leitura.
Agora vou comentar o livro "Caso Escola Base: Os abusos da imprensa", leitura que me interessou bastante quando o André deu uma comentada sobre os conteúdos dos livros.
O caso de abuso sexual das crianças foi um dos casos que mais repercutiram na imprensa e claro também foi um dos que a imprensa deu aquela "bola fora" não sabendo conduzir de forma isenta pois como esse acontecimento deu muita audiência e aquele famosos comentários que o casal tinha culpa no cartório, a Globo e o restante da imprensa começaram a culpar o casal sem ouvir o outro lado. Para você ter idéia da insanidade da imprensa, ela acreditava em qualquer coisa e não averiguava a vericidade da fonte colocando-a nos principais veículos de comunicação, sendo uma vergonha para o jornalismo brasileiro.
No final, não comprovou nada do envolvimento dos Shimada no caso e a imprensa simplesmente acabou com a vida dessas pessoas deixando sequelas nos envolvidos.
Esse livro mostrou como que nós futuros jornalistas não pode agir num caso de tamanha relevância e sim procurar ouvir os dois lados para ser coerente e não informar errado para os leitores.
Realmente, esse caso foi laaaaaaaaaaaastimável para a classe jornalística.